EndoPrev

Um espaço Odontológico

segunda-feira, dezembro 21, 2009

Interessante e informativa

É a matéria com a Dra. Claudia Todescan sobre clareamento e implante dentário no Programa Mais Você da apresentadora Ana Maria Braga (Globo).
Veja a seguir...

sábado, setembro 13, 2008

Desordens da ATM

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Membros da equipe da AMBDOF
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A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS.
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Muitas vezes envolve a ATM (articulação temporomandibular), que é a articulação do osso temporal com o osso mandibular.
A disfunção da articulação temporomandibular (DTM) é uma anormalidade da mesma e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação. Na verdade, a disfunção da ATM é um subgrupo das dores orofaciais. Deve ser feito um minucioso exame clínico e questionário para se obter um correto diagnóstico, pois, muitas vezes, as disfunções da ATM podem ser confundidas com outras condições dolorosas, como dores de origem dentária e infecções bucais.
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O tratamento é baseado na visão do paciente como um todo, não se tratando a dor isoladamente.
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Na AMBIDOF - Ambulatório de Dor Orofacial da ABO-Ba (Associação Brasileira de Odontologia), o tratamento é realizado por uma equipe multidisciplinar tendo como coordenador o Dr. Leonardo Trench. Fazem parte da equipe, dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, fonoaudiólogos e acupunturistas.
O objetivo é minimizar o desconforto, melhorar a função da articulação e promover qualidade de vida aos pacientes.
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Segundo Dra. Andréa Maciel, Endodontista e Acupunturista da Endoprev, e membro da equipe da AMBIDOF, a acupuntura contribui muito no alívio das dores provocadas pela DTM, além de reduzir a ansiedade e o stress quase sempre associados a essa enfermidade.

Doença periodontal x Doenças cardíacas

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Segundo publicação do jornal britânico "Daily Mail", cientistas da Universidade de Bristol (Reino Unido), as bactérias que causam infecções nas gengivas são fatores de risco para doenças cardíacas, pois interagem com as plaquetas do fluxo sanguíneo e podem contribuir para a formação de coágulos.
Em uma boca suja pode haver até 700 diferentes bactérias que, se entrarem na corrente sangüínea, podem provocar problemas cardíacos, independentemente de o indivíduo estar saudável, em boa forma física e no peso ideal.
Os cientistas descobriram que o principal do processo é que as bactérias procedentes da cavidade bucal e que chegam ao sangue provocam um agrupamento das plaquetas, que serve às vezes como escudo diante do sistema imunológico e de antibióticos.
Os cientistas consideram que as bactérias procedentes das gengivas infectadas aceleram o bloqueio das artérias.
Sua hipótese é que, ao entrarem na corrente sangüínea, estas bactérias inflamem e estreitem as paredes arteriais.
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Fonte: UOL (Ciência e Saúde)

quarta-feira, outubro 10, 2007

O uso da própolis

Produto natural, produzido pelas abelhas para vedar suas colméias e protegê-las contra microrganismos, a própolis apresenta propriedades antimicrobiana, antiinflamatória, cicatrizante, imunomoduladora, antimutagência, conhecidas pela medicina popular e comprovadas na literatura científica.
Na odontologia, diversos estudos têm demonstrado sua efetividade em inibir a formação de placa bacteriana. A aplicação da própolis na terapêutica endodôntica ainda tem sido pouco explorada. Por apresentar todos os efeitos já citados, a própolis tem tudo para ser uma ótima opção de medicação intracanal, pois o tratamento endodôntico sempre busca a diminuição do processo inflamatório no periápice e o completo reparo dos tecidos periodontais apicais.

Partindo desta hipótese, surgiu a proposta do desenvolvimento de uma fórmula a base de própolis para ser utilizada como medicação intracanal. Inicialmente foram testadas as atividades antiinflamatória e antimicrobiana de formulações líquidas desenvolvidas pelo laboratório de farmacotécnica da Universidade Estadual de Maringá-UEM, a partir de extrato bruto de própolis. Todos os testes em ratos foram desenvolvidos no Laboratório de Inflamação da Universidade Estadual de Maringá-UEM. Os resultados encontrados foram promissores e deram subsídios para o desenvolvimento de formulações pastosas, as quais serão agora testadas através de uma parceria entre a Universidade Estadual de Maringá-UEM e a Faculdade de Odontologia de Bauru – FOB/USP e será tema de tese de doutorado.

Por Fausto Rodrigo Victorino (Especialista em Endodontia Mestre em Ciências Farmacêuticas – UEM; Doutorando em Endodontia – FOB/USP)

quarta-feira, setembro 12, 2007

Cuidados desde a pré-história


Os neandertais (Homoneanderthalesis), parentes mais próximos do homem moderno, tinham o cuidado de "escovar os dentes".
A evidência vem do par de molares acima, descobertos pela equipe do antropólogo Juan Luis Arsuaga em Pinilla del Valle, na região de Madri. Os dentes têm pouco mais de 60 mil anos, estimam os pesquisadores.
Arsuaga, que trabalha na Universidade Complutense de Madri, encontrou ranhuras nos molares neandertais que comprovam o uso sistemático de um graveto nos dentes. Ele diz acreditar que o pedaço de madeira era usado como forma de higiene pós-alimentação pelos hominídeos.
Fonte: G1

quarta-feira, novembro 01, 2006

Uso do Piercing, cuidado!

Povos ancestrais como os maias utilizavam o piercing oral em ritos de passagem. Os jovens da era moderna não necessitam mais provar que são bons caçadores, mas ainda utilizam a jóia na bochecha, lábios e principalmente na língua como acessório da moda ou para reafirmar a identificação com sua “tribo”. Porém, o que muitos usuários não sabem é que o adereço pode trazer sérios riscos à saúde, como o câncer bucal.
Em primeiro lugar, nem sempre os estabelecimentos que colocam as peças seguem as normas de vigilância sanitária e de esterilização. A falta de cuidados com a biossegurança favorece a transmissão cruzada de hepatite e de Aids. O alerta é da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). A dor e o edema na língua são as primeiras complicações que surgem com a punção. Quando a perfuração atinge regiões vascularizadas ou nervosas, o órgão pode apresentar sangramento prolongado ou parestesia (sensações subjetivas vivenciadas mesmo sem estimulação, como frio, calor, formigamento). E se a língua inchar demais pode até fechar a passagem do ar e dificultar a respiração.
“E como somente profissionais de saúde estão habilitados a prescrever antibióticos na fase pós-operatória, o usuário pode desenvolver uma infecção por falta de precauções”, alerta o presidente nacional da ABO, Norberto Francisco Lubiana.
Os riscos não cessam após a colocação da peça. Mesmo que o usuário não apresente quadro infeccioso no início, o hábito de brincar com a jóia ou a simples mastigação pode causar danos aos tecidos vizinhos. A literatura científica reporta casos de fratura dental, trauma na mucosa, gengiva e palato, retração gengival – que deixa o dente mais vulnerável à cárie e à periodontite - e cicatrização exagerada (quelóide) na língua em usuários de piercing.
Outros problemas são interferência na mastigação, deglutição e fonação, hipersalivação, dificuldades na fala, além de aspiração da jóia, incorporação da jóia no local da perfuração, obstrução de imagens radiográficas e hipersensibilidade ao metal. Piercings colocados em outras regiões da cavidade oral também podem causar danos irreversíveis aos pacientes.
Lubiana lembra que o trauma contínuo e de baixa intensidade provocado por um objeto estranho ao corpo como o piercing, potencializado pelo consumo de álcool, fumo ou propensão genética, pode levar ao câncer.
O presidente da entidade aconselha aos usuários do acessório a procurar um cirurgião-dentista de sua confiança para acompanhamento e identificação de eventuais danos à saúde bucal.
A ABO Nacional é entidade sem fins lucrativos, dedicada à defesa da classe odontológica e da saúde bucal da população brasileira. Está representada nas 27 unidades federativas através de Seções Estaduais e em 293 municípios, através de Regionais. Ao todo, a Rede ABO totaliza 1.430 consultórios dentários em suas 83 Escolas de Aperfeiçoamento Profissional (EAPs), que oferecem atendimento odontológico gratuito ou subsidiado à população, e ministram 70% dos cursos de especialização em Odontologia registrados no Conselho Federal de Odontologia. Faz parte do Fórum Permanente em Defesa do Empreendedor e do Fórum Permanente em Defesa do Setor Saúde. É filiada à Federação Dentária Internacional (FDI), na qual como Membro Regular tem a maior delegação oficial representando o Brasil, e à Federação Odontológica Latino-americana (Fola), como país-membro junto aos 20 países do continente.

Fonte: Jornal da Mídia

sexta-feira, outubro 13, 2006

Acupuntura na Odontologia

Seja por medo da anestesia ou de sentir dor, é comum que a maioria das pessoas estremeça só de pensar em ouvir o barulhinho da broca do dentista. Mas há pelo menos 100 anos a medicina tradicional chinesa já tinha um jeito de amenizar o terror de sentar-se à cadeira do dentista. Por meio da acupuntura, os médicos anestesiavam e tranquilizavam seus pacientes. Foi um sucesso. E como o medo é um sentimento universal, a técnica também está fazendo sucesso por aqui. Cada vez mais aumenta a procura por tratamentos odontológicos que utilizam a acupuntura para anestesiar. “O casamento da acupuntura com a odontologia se fortalece dia a dia”, afirma o dentista Orley Dulcetti, presidente do Instituto Brasileiro de Acupuntura e Homeopatia.
A diferença entre a anestesia convencional e a provocada pela acupuntura começa logo no momento da aplicação. É bem menos assustador saber que, ao se sentar na cadeira do dentista, o profissional colocará finíssimas agulhas em pontos estratégicos no rosto. Segundo a técnica chinesa, esses pontos são estimulados pelas agulhas, promovendo a analgesia da boca. Além disso, as picadas da acupuntura são infinitamente menos dolorosas do que as da anestesia convencional.
A anestesia ocorre cerca de 15 minutos depois. E embora à primeira vista pareça inacreditável, ela funciona. Tanto é verdade que se pode enfrentar até um tratamento de canal sob a analgesia por meio da acupuntura.

quinta-feira, agosto 24, 2006

A importância da maçã na higiene bucal


A maçã está sendo usada em uma aldeia indígena do Mato Grosso do Sul para prevenir cáries e doenças nas gengivas de 150 crianças que vivem no local. A cada 15 dias, a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) envia a fruta para a aldeia Cerrito, em Eldorado. A ação conseguiu reduzir para 12% o número de cáries entre os índios da aldeia.
O uso da fruta faz parte do Programa de Saúde Bucal, desenvolvido pela Funasa nas aldeias do país. O programa também inclui atendimento especializado e a escovação supervisionada por dentistas a cada semana.
A fruta também faz parte da merenda escolar e está sendo distribuída para as famílias indígenas consumirem em casa. A dentista Roselena Caseiro Lopes, que atua no projeto, explica que, pelo fato de a maçã ser um fruto consistente, ela ajuda na higienização e, por ser rica em vitaminas, fortalece os dentes. “O alimento poderia ser a cenoura, mas escolhi a maçã pelo sabor e porque as crianças gostam muito”, complementou.